Filmes com temáticas especiais

por Ulisses Fonseca Santos

“Thelma”

Veio das terras nórdicas da Noruega o filme de Joachim Trier que representou este país no Oscar em 1918 à candidatura de melhor filme estrangeiro. Aborda um tema instigante da psiquê humano e até mesmo os mistérios do ser humano pela sua passagem pela terra.
A intérprete principal do filme que faz o papel de uma jovem e tímida estudante que, com residência no interior do país, vem fazer universidade na capital Oslo, quando em seus momentos de solidão evoca passagens da sua infância cheia de distúrbios mentais ocasionados por ataques supostamente de Epilepsia e entrelaçados de conflitos religiosos com relação a sexo e de raízes familiares de duvidosa genealogia.
Os atores principais estrelados por Eile Harbde, Kaya Wilkins, Henrik Radoelsen e Ellen Dorrit, que fazem o papel da jovem estudante, bem como o de seu pai e de sua mãe, a qual a arrasta a induzindo para o amor lésbico, propõe um elenco de primeira grandeza que o torna um grande filme principalmente para aqueles que são estudiosos da área médica ou dos mistérios da vida.
Vale a pena assistir!

Panorama do Cinema Mundial

 Como fez falta no panorama mundial do cinema grandes diretores do passado recente, a exemplo dos italianos Luchino Visconti, que dirigiu obras primas como “Senso”; “Roco e seus Irmãos” e “O Leopardo”, ou Michelangelo Antonioni, com o drama intimista a “Aventura” ou o sempre lembrado “A noite”. Ou ainda, Frederico Fellini, diretor de “Casanova”; “o Abismo dos Sonhos” e o fantástico “Amarcod” e ainda “Noites de Cabília”.

Na França, vale lembrar, Jean-Luc Godard com “Pierrot le Fou” e o sempre bem lembrado “Acossado”. Na Suécia Ingmar Bergman, o grande Diretor de “Morango Silvestre”; “Mônica e o Desejo” e o sempre lembrado “Cenas de um Casamento”. O cinema europeu do Leste com o renomado diretor Andrzej Wajda de “Cinzas e Diamantes” e o “Homem de Mármore” e o cinema tcheco de Jiri Manzel do excelente filme “Trens estritamente Vigiados”.

No cinema de língua espanhola vale lembrar o espanhol Luiz Buñel, diretor da “Bela da Tarde” e do fantástico filme “Viridiana”. E ainda os grandes do Cinema Americano como, George Stevenson, diretor do sempre lembrado, “Assim caminha a Humanidade” e John Ford, diretor do filme “No tempo das Diligências” e também, Alfred Hitchcock de “Ladrão de Casaca” e “Psicose”.

Vincent Minelli, dos grandes musicais da Metro Goldwyn Mayer (MGM), a exemplo de “Gigi”. Estes citados e outros não mencionados, fazem parte do cinema mundial, que certamente influenciam os novos cineastas, mas como fazem falta…